A Fórmula Secreta para Enriquecer com Pesquisa Científica usando Marketing Acadêmico: Surpreenda-se!

Autores

DOI:

https://doi.org/10.14392/asaa.2023160211

Palavras-chave:

Pesquisa Acadêmica, Mercado, Marketing, ASEO

Resumo

Objetivo: Como funcionam as pesquisas na internet? Já pensou como as coisas poderiam ser diferentes se você divulgasse melhor a sua pesquisa? Neste editorial eu busco desafiar a narrativa mais restritiva de produção e divulgação científica, juntando teoria com exemplos práticos, convidando você, leitor, a experimentar um engajamento digital mais direcionado, tornando sua pesquisa uma conversa aberta com os usuários em geral, não apenas um monólogo confinado às prateleiras digitais das revistas, de modo a apenas acumular pontos na CAPES.

Método: Abandonando a zona de conforto da escrita impessoal, na terceira pessoa, neste editorial, nós mergulharemos na arte redescoberta de “vender” a pesquisa ao público.

Resultados: Inicialmente, desvendo o mistério do algoritmo de busca, com uma pitada de marketing acadêmico, para temperar a busca pela visibilidade online.

Contribuições: Entre estratégias de Academic Search Engine Optimization (ASEO) e reflexões sobre a relutância de parte dos acadêmicos em relação ao marketing, eu proponho que revisitemos nossa visão sobre como a pesquisa pode ser “vendida” ao mercado. Adicionalmente, trago algumas ideias implícitas e explícitas de pesquisas que podem ser realizadas nesta linha de divulgação científica mais eficaz.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Ambos, T. C., Mäkelä, K., Birkinshaw, J., & D’Este, P. (2008). When Does University Research Get Commercialized? Creating Ambidexterity in Research Institutions. Journal of Management Studies, 45(8).

Andion, C. (2023). Reflexões Epistemológicas e Sobre o Fazer Científico na Administração Contemporânea. Revista de Administração Contemporânea, 27.

Beel, J., Gipp, B., & Wilde, E. (2010). Academic Search Engine Optimization (aseo) Optimizing Scholarly Literature for Google Scholar & Co. Journal of scholarly publishing, 41(2), 176-190.

Bentham, J. (1789). Introduction to the Principles of Morals and Legislation. Oxford: Clarendon Press.

Bentley, P. J., Gulbrandsen, M., & Kyvik, S. (2015). The relationship between basic and applied research in universities. Higher Education, 70(4), 689-709.

Bispo, M. D. S. (2022). Contribuições Teóricas, Práticas, Metodológicas e Didáticas em Artigos Científicos. Revista de Administração Contemporânea, 27, e220256.

Bourdieu, P. (1975). The specificity of the scientific field and the social conditions of the progress of reason. Social Science Information, 14(6), 19–47.

Broedel, A., & Flores, E. D. S. (2021). Pesquisa contábil: o falso dilema entre a consistência metodológica e a relevância prática. Revista de Administração Contemporânea, 25.

Cochrane, J. H. (2005). Writing Tips for PhD Students. Recuperado em 01 novembro 2023.

Duarte, F. C. D. L., Girão, L. F. D. A. P., & Paulo, E. (2017). Avaliando modelos lineares de value relevance: Eles captam o que deveriam captar? Revista de Administração Contemporânea, 21, 110-134.

Enders, J. (2013). The university in the audit society: On accountability, trust and markets. Trust in universities, 1, 53-62.

Hakala, J., & Ylijoki, O. H. (2001). Research for whom? Research orientations in three academic cultures. Organization, 8(2), 373-380.

Hayter, C. S., Fischer, B., & Rasmussen, E. (2021). Becoming an academic entrepreneur: how scientists develop an entrepreneurial identity. Small Business Economics, 1-19.

Knepp, K. A. F. (2012). Understanding student and faculty incivility in higher education. Journal of Effective Teaching, 12(1), 33-46.

Lam, A. (2010). From ‘ivory tower traditionalists’ to ‘entrepreneurial scientists’? Academic scientists in fuzzy university-industry boundaries. Social studies of science, 40(2), 307-340.

Lancrin, Stéphan. (2006). What is changing in academic research? Trends and futures scenarios. European Journal of Education 41.2. 169-202.

Martins, O. S. (2023). Impact Research: Theory and Practice in the Corporate World. Revista de Administração Contemporânea, 27, e230077.

Oráculo. (2014, September 26). O que Renato Russo quis dizer na letra de "Há Tempos"? Superinteressante. https://super.abril.com.br/coluna/oraculo/o-que-renato-russo-quis-dizer-na-letra-de-ha-tempos/

Perkmann, M., Tartari, V., McKelvey, M., Autio, E., Broström, A., D’este, P., ... & Sobrero, M. (2013). Academic engagement and commercialization: A review of the literature on university-industry relations. Research Policy, 42(2), 423-442.

Santos, A. D. dos. (2008). Caymmi sem folclore (Dissertação de mestrado). Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil. Recuperado em 01 novembro 2023.

Santos, A. D. dos. (2014). Canção popular e literatura: as palavras e as coisas, ou a poética da diferença (Tese de doutorado). Universidade de São Paulo, São Paulo, Brasil. Recuperado de https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/8/8138/tde-08052014-105549/pt-br.php

Siegel, D. S., & Wright, M. (2015). Academic Entrepreneurship: Time for a Rethink? British Journal of Management, 26(4), 582–595.

Stede, W. A. (2022). Pesquisa acadêmica de impacto. Revista Contabilidade & Finanças, 33, 195-199.

Thelwall, M., & Kousha, K. (2017). ResearchGate articles: Age, discipline, audience size, and impact. Journal of the Association for Information Science and Technology, 68(2), 468-479.

Wu, Y., Welch, E. W., & Huang, W. L. (2015). Commercialization of university inventions: Individual and institutional factors affecting licensing of university patents. Technovation, 36, 12-25.

Publicado

2023-11-23

Como Citar

Pontes, F. (2023). A Fórmula Secreta para Enriquecer com Pesquisa Científica usando Marketing Acadêmico: Surpreenda-se!. Advances in Scientific and Applied Accounting, 16(2), 001–011/012. https://doi.org/10.14392/asaa.2023160211

Edição

Seção

EDITORIAL

Artigos Semelhantes

> >> 

Você também pode iniciar uma pesquisa avançada por similaridade para este artigo.