Efeitos do empoderamento psicológico no comprometimento organizacional, ambiguidade de papéis e desempenho gerencial em ambiente de baixa participação orçamentária
DOI:
https://doi.org/10.14392/asaa.2023160210Palavras-chave:
Participação Orçamentária, Empoderamento Psicológico, Comprometimento Organizacional, Ambiguidade de Papéis, Desempenho Gerencial.Resumo
Objetivo: Analisar os efeitos do empoderamento psicológico no comprometimento organizacional, ambiguidade de papéis e desempenho gerencial em ambiente de baixa participação orçamentária.
Método: Pesquisa descritiva, desenvolvida por meio de levantamento, com aplicação de questionário e análise quantitativa dos dados (path analysis), foi realizada com amostra não aleatória e compreendeu 183 gerentes de nível médio, que atuam com atribuições como gerente geral e gerente administrativo em uma instituição financeira estatal da região sul do Brasil.
Resultados: Os resultados revelaram uma influência positiva do empoderamento psicológico no comprometimento organizacional e no desempenho gerencial, no entanto, uma influência negativa é percebida entre o empoderamento e a ambiguidade de papéis. Os achados também revelam que o comprometimento organizacional possui relação positiva com o desempenho gerencial. As evidências encontradas permitem concluir que em contextos específicos de ambiente de baixa participação orçamentária, o empoderamento psicológico pode ampliar o desempenho gerencial, por meio do aumento do comprometimento organizacional e da redução da ambiguidade de papéis. Verificou-se que quanto maior o comprometimento organizacional, maiores são os efeitos do empoderamento psicológico sobre o desempenho gerencial.
Contribuição: O ambiente de baixa participação orçamentária é caracterizado como um contexto em que gestores de nível médio não possuem autoridade para a definição de objetivos e metas, bem como no processo de elaboração do orçamento. Neste contexto, esse estudo contribui para o entendimento dos efeitos psicológicos e comportamentais no desempenho gerencial em ambientes de baixa participação orçamentária, indicando aos gestores de nível superior das entidades estatais os efeitos comportamentais percebidos por gerentes de nível médio, em decorrência da configuração orçamentária adotada.
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