DECENTRALIZATION OF BUDGET EXPENDITURE EXECUTION AND ITS EFFECT ON MUNICIPAL SPENDING

Authors

DOI:

https://doi.org/10.14392/asaa.2021140105

Keywords:

Descentralização, gasto público, despesa pública, escolha pública

Abstract

Objective: The research aimed to investigate the effect of purchasing decentralization on municipal
spending, through the theoretical lens of Public Choice Theory.
Method: The analysis was developed using quantile regression performed with data obtained from an electronic questionnaire, analyzed together with data from city halls from 2013 to 2018, considering expenditures with different pressures and budget constraints.
Results or Discussion: The results indicate that in areas with enough linkages, decentralization lowers spending; in areas with insufficient linkages and high social pressure, it presented the opposite result, an increase, with no effect in areas without linkages and low pressure. Through the adopted theoretical lens, the decisions in the public sector does not necessarily follow a logic of well-being, but are influenced by other factors, such as self-interest of the actors. However, the decision does not depend solely on individual aspects and can be influenced also by organizational aspects, such as the decentralization of the implementation of budget expenditure.
Contributions: The results bring three contributions. First, by discussing the effect of practices that are in use in governments, often automatically, it allows for greater reflection on the decisions of the organization of these practices. Second, it draws attention to the effects caused by the budget linkage, which should be considered by the surveys, given the specificities of each linkage. Third, even when having autonomy over purchases, managers of decentralized units tend to seek efficiency only when the resources allocated to their areas are sufficient. Thus, the research suggests the existence of an effect organizational moderator in the search for maximization.

Downloads

Download data is not yet available.

Author Biographies

Dinah Vieira dos Santos, Universidade Federal de Uberlândia - MG

Mestra em Ciências Contábeis pelo Programa de pós- graduação em Ciências Contábeis da Universidade Federal de Uberlândia - MG (2020). Tenho pós-graduação em Contabilidade em IFRS e Controladoria pela UFMG (2016) e sou graduada em Ciências Contábeis pela Faculdade Anhanguera de Belo Horizonte (2012). Atualmente exerço a função de contadora do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais. Tenho experiência na área de Contabilidade, com ênfase em Contabilidade aplicada ao setor público; tendo ainda experiências com tributação de empresas públicas e privadas.

Patrícia de Souza Costa, Universidade Federal de Uberlândia - MG

Possui graduação em Ciências Contábeis pela Universidade Federal de Uberlândia (1999), mestrado em Ciências Contábeis - Prog Multi e Inter Regional de Pós Grad Em Ciências Contábeis Unb Ufpb Ufpe (2004) e doutorado em Programa de Pós Graduação em Ciências pela Universidade de São Paulo (2012). Atualmente é professora adjunta da Universidade Federal de Uberlândia.

 

Ricardo Rocha de Azevedo, Universidade Federal de Uberlândia - MG

Professor na FACIC, Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Doutorado em Controladoria e Contabilidade pela FEARP-USP (2016). Mestrado em Controladoria e Contabilidade pela FEARP-USP (2014). Pós-graduado em GERENTE DE CIDADES (2013). Graduação em CIÊNCIAS CONTÁBEIS (2009). Graduação em SISTEMAS INFORMATIZADOS (2005). Consultor de contabilidade pública com mais de 15 anos de experiência. Ex-contador da auditoria interna da Prefeitura Municipal de Ribeirão Preto. Representante da academia nos grupos técnicos de padronização contábil na Secretaria do Tesouro Nacional - STN. Membro do Grupo Assessor do Conselho Federal de Contabilidade (GA-CFC). Membro do Grupo de Pesquisa "Public Sector Accounting & Governance in Brazil" (PSAG), vinculado à FEARP-USP. Membro do grupo de pesquisa "Resiliência Financeira das Cidades Contemporâneas", do Instituto de Estudos Avançados da USP (IEA-USP). Interesse de pesquisas nas áreas de contabilidade pública, auditoria governamental, accountability social, planejamento governamental, orçamento público, orçamento participativo, orçamento de resultados, normas contábeis, IPSAS, controle interno, reformas contábeis.

References

Aboelazm, K.S., & Afandy, A. (2018). Centralization and decentralization of public procurement: analysis for the role of General Authority for Governmental Services (GAGS) in Egypt. Journal of Advances in Management Research, 16(3), 262-276. https://doi.org/10.1108/JAMR-05-2018-0049

Arretche, M., & Vazquez, D. (2009, junho). Descentralização, instituições políticas e autonomia: padrões de gasto dos governos locais no Brasil. In Anais do 28o Congress of the Latin American Studies Association (pp. 1-24), Rio de Janeiro, RJ. Recuperado de http://www.unsam.edu.ar/profesores/ricardogutierrez/LASA09_Arretche&Vazquez.pdf

Asatryan, Z., Feld, L.P., & Geys, B. (2015). Partial fiscal decentralization and sub-national government fiscal discipline: empirical evidence from OECD countries. Public Choice, 163(3/4), 307-320. https://doi.org/10.1007/s11127-015-0250-2

Avarte, P., & Biderman, C. (2004). Economia do Setor Público no Brasil. Rio de Janeiro, RJ: Elsevier.

Azevedo, R. R., & Cabello, O. G. (2020). Controle e transparência sobre os gastos tributários em municípios brasileiros. Sociedade, Contabilidade e Gestão, 15(2), 83-99. https://doi.org/10.21446/scg_ufrj.v0i0.22220

Baião, A.L., Cunha, A.S.M., & Souza, F.S.R.N. (2017). Papel das transferências intergovernamentais na equalização fiscal dos municípios brasileiros. Revista do Serviço Público, 68(3), 583-610. https://doi.org/10.21874/rsp.v68i3.1406

Baldi, S., & Vannoni, D. (2015). The impact of centralization on pharmaceutical procurement prices: the role of institutional quality and corruption. Regional Studies, 51(3), 426-438. https://doi.org/10.1080/00343404.2015.1101517

Bowling, C.J., Cho, C.L., & Wright, D.S. (2004). Establishing a continuum from minimizing to maximizing bureaucrats. Public Administration Review, 64(4), 489-499. https://doi.org/10.1111/j.1540-6210.2004.00394.x

Brasil. (1964). Lei n. 4.320, de 17 de março de 1964. Estatui Normas Gerais de Direito Financeiro para elaboração e contrôle dos orçamentos e balanços da União, dos Estados, dos Municípios e do Distrito Federal. Brasília, DF. Recuperado de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l4320.htm

Brasil. (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF. Recuperado de http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/ConstituicaoCompilado.htm

Brezovnik, B., Oplotnik, Ž. J., & Vojinović, B. (2015). (De)centralization of public procurement at the local level in the EU. Transylvanian Review of Administrative Sciences, 46, 37-52. https://doi.org/10.1080/00343404.2015.1101517

Buchanan, J. M., & Tullock, G. (1962). The calculus of consent: logical foundations of constitutional democracy. Indianópolis, IN: Liberty Fund. Recuperado de http://oll.libertyfund.org/title/1063

Ckagnazaroff, I. B., & Mota, N. R. (2003). Considerações sobre a relação entre descentralização e intersetorialidade como estratégias de modernização de prefeituras municipais. E & G Economia e Gestão, 3(6), 23-41. Recuperado de http://periodicos.pucminas.br/index.php/economiaegestao/article/view/94

Dantas, A. F., Jr., Diniz, J. A., & Lima, S. C. (2019). A influência do federalismo fiscal sobre o estresse fiscal dos municípios brasileiros. Advances in Scientific and Applied Accounting, 12(3), 62–78. https://doi.org/http://dx.doi.org/10.14392/asaa.2019120304

Davis, O. A., Dempster, M. A. H., & Wildavsky, A. (1966). A theory of the budgetary process. The American Political Science Review, 60(3), 529-547. https://doi.org/https://doi.org/10.2307/1952969

Downs, A. (1964). Inside bureaucracy. Santa Mônica, CA: RAND Corporation (pp. 29-63). Recuperado de https://www.rand.org/pubs/papers/P2963.html

Duarte, F. C. L., Girão, L. F. A. P., & Paulo, E. (2017). Avaliando modelos lineares de value relevance: eles captam o que deveriam captar? Revista de Administração Contemporânea, 21(spe), 110-134. https://doi.org/https://doi.org/10.1590/1982-7849rac2017160202

Giacomoni, J. (2019). Orçamento governamental: teoria, sistema, processo. São Paulo, SP: Atlas.

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. (2019). Conceitos e métodos: metadados. Brasília, DF: IBGE. Recuperado de https://metadados.ibge.gov.br/consulta/estatisticos/temas

IMF. (2018). Fiscal monitor: capitalizing on good times. Washington, DC: IMF. Recuperado de https://www.imf.org/en/Publications/FM/Issues/2018/04/06/fiscal-monitor-april-2018

Koenker, R., & Bassett, G. (1978). Regression quantiles. Econometrica, 46(1), 33-50. https://doi.org/https://www.jstor.org/stable/1913643

Lino, A. F., & Aquino, A. C. B. (2018). A diversidade dos tribunais de contas regionais na auditoria de governos. Revista Contabilidade & Finanças, 29(76), 26-40. https://doi.org/10.1590/1808-057x201803640

Medina, A. V. A. (1987). Tarefas ou poder: o que descentralizar? Cadernos de Pesquisa, 60, 45-47. Recuperado de http://publicacoes.fcc.org.br/ojs/index.php/cp/article/view/1233

Morais, L. M. F., Sarmento, T. L. F., Diniz, J. A., & Queiroz, D. B. (2018, julho). Determinantes dos gastos públicos dos municípios brasileiros. In Anais do 18o USP International conference in accounting, São Paulo, SP. Recuperado de https://congressousp.fipecafi.org/anais/Anais2018/ArtigosDownload/934.pdf

Niskanen, W. A. (1971). Bureaucracy and representative government. New Brunswick, NB: Aldine Transaction.

Orchard, L., & Stretton, H. (1997). Public choice. Cambridge Journal of Economics, 21(3), 409-430. https://doi.org/10.1093/oxfordjournals.cje.a013678

Pimenta, C. C. (1995). Novos modelos de gestão descentralizada e de parcerias para as administrações estaduais. Revista de Administração Pública, 29(3), 171-187. Recuperado de http://bibliotecadigital.fgv.br/ojs/index.php/rap/article/view/8194

Pinho, A. (2019). Gasto de saúde sobe além do mínimo e ameaça verba municipal de educação. São Paulo, Folha de São Paulo. Recuperado de https://www1.folha.uol.com.br/educacao/2019/11/gasto-de-saude-sobe-alem-do-minimo-e-ameaca-verba-municipal-de-educacao.shtml

Rickards, R. C. (1984). How the spending patterns of cities change: budgetary incrementalism reexamined. Journal of Policy Analysis and Management, 4(1), 56-74. https://doi.org/10.2307/3323854

Sacchi, A., & Salotti, S. (2016). A comprehensive analysis of expenditure decentralization and of the composition of local public spending. Regional Studies, 50(1), 93-109. https://doi.org/http://dx.doi.org/10.1080/00343404.2014.893387

SICONFI. (2019). Consultas. Brasília, DF. Secretaria do Tesouro Nacional. Recuperado de https://siconfi.tesouro.gov.br/siconfi/index.jsf;jsessionid=yU8dunwocDUE7g5rfg81pgqZ.node3

SIOPS. (2019). Contatos. Brasília, DF: Ministério da Saúde. Recuperado de http://siops.datasus.gov.br/consconselho.php

Tribunal Superior Eleitoral. (2019). Calendário eleitoral – Eleições. Brasília, DF: TSE. Recuperado de http://www.tse.jus.br/eleicoes/calendario-eleitoral/calendario-eleitoral

Yin, R. K. (2001). Estudo de caso: planejamento e métodos (2a ed.). Porto Alegre, RS: Bookman.

Published

2021-06-30

How to Cite

dos Santos, D. V., Costa, P. de S., & de Azevedo, R. R. (2021). DECENTRALIZATION OF BUDGET EXPENDITURE EXECUTION AND ITS EFFECT ON MUNICIPAL SPENDING. Advances in Scientific and Applied Accounting, 14(1), 141–159 / 160. https://doi.org/10.14392/asaa.2021140105

Issue

Section

ARTICLES

Similar Articles

> >> 

You may also start an advanced similarity search for this article.